segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Definindo durações de atividades

No Brasil, na maioria das vezes, a gente define a duração das atividades com base nas estatísticas. Você mesmo já deve ter usado a técnica da inferência: você escolhe um trabalho parecido e faz a regrinha de três, ou pede para alguém que já tenha desenvolvido aquilo dar um número estimado.

Há gerentes que estimam os homens-hora e mandam para a equipe confirmar. Há outros que pedem para a equipe estimar e então negociam. Nos dois casos, na verdade, há negociação.

Quando eu tenho dados históricos de durações - as experiências do projeto - tenho que contar com algum processo de serviço formal. O escritório de projeto é uma entidade que nem sempre a gente entende sua utilidade, mas ela é não só uma apoiadora dos gerentes de projetos e executores do que está acontecendo, mas também é uma entidade que deve trabalhar as estatísticas que a gente chama de métricas. Outra função do escritório de projetos é trabalhar apoiando no gerenciamento de riscos, identificação de riscos e outras atividades, de forma que não deixe o projeto chegar ao incêndio e depois ter que apagar.

O escritório de projeto é como se fosse a engenharia de vôo do Boing. Eu tenho ali uma equipe que garante que os instrumentos estão funcionando direitinho, que fica ajudando a coletar informações para saber se plano de vôo está seguindo ou não, se há desvio, e até sugerindo medidas corretivas.

O escritório de projetos pode ajudar a estimar as durações das atividades e deixar isso mais fácil. É possível se ter projetos modelo, no qual se tem uma série de atividades e durações respectivas, agilizando a montagem do cronograma.

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