segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Você é realista com os seus sonhos?

Ser realista com o sonho. Até parece um paradoxo, mas não é.

Digamos que meu sonho é ser modelo. Você poderia me dizer: faça um plano, corra atrás, basta definir o que precisa fazer, ir em uma agência, fazer um book etc. Mas nada disso vai me adiantar se uma das coisas que me faltam é 15cm de altura! É claro que isso não deve me impedir de ser feliz; eu posso mudar o meu escopo e ser modelo comercial, por exemplo.

A dose de realidade no sonho deve ter a medida certa. Não deve te impedir de buscar algo ousado, mas também não pode te levar à loucura. Se seu projeto pessoal só se resolve ganhando na mega sena é hora de despertar, porque a probabilidade de ele se realizar é pequena, assim como é impossível planejá-lo, já que está fora de seu domínio. Escolha bem no sonho que você quer realizar e veja se pode planejá-lo. Se sim, este sonho faz sentido e é realizável.

Por outro lado, existe a realidade inerente ao projeto pessoal que deve ser considerada no planejamento. Se você mora no interior do Estado e gostaria de fazer uma pós-graduação que não é oferecida em tua região, esse projeto só terá sentido se você estiver disposto a mudar de cidade e quem sabe até a morar sozinho. Você terá que analisar o que é mais importante para você, para os teus valores; é estar junto da família? Ou, nesse momento, é perseguir o teu desejo?

Aposto que você conhece alguém que perdeu uma grande oportunidade de vida por não querer a mudança inerente ao projeto. Talvez essa pessoa não se arrependa, porque isso tem a ver com os valores dela, foi uma escolha feita de coração.

Cada pessoa tem que olhar para dentro de si mesma e perceber até onde pode ir, buscar a sua realidade. Só assim os sonhos se tornam realizáveis. Mas não deixe de jogar na mega sena... Boa sorte!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Como comunicar as cores?

As cores são afetadas pela luz. Então, como poderemos compreender as cores, falar uma única linguagem cromática? Através dos sistemas de cores, que foram desenvolvidos com a finalidade de uniformizar a compreensão e a utilização das cores. Assim, não importa se você gosta de 90 Cyan com 50 Magenta e eu não. Também não tem importância se eu não for capaz de enxergar esta composição da mesma forma que você. O importante é que você, eu e outras milhares de pessoas no mundo saberemos exatamente do que se trata e como esta simples informação pode gerar um mundo de outras informações, sensações e percepções.

Os sistemas de cores mais conhecidos são o CMYK e o RGB. O padrão CMYK (c - cyan, m - magenta, y - yellow, k - black) é usado por imprensas, fotocopiadoras e impresoras, pois as quatro cores possibilitam melhor qualidade nos materiais produzidos. Já a escala RGB é composta por três cores: red, green e blue (vermelho, verde e azul). Este padrão está presente nas telas dos televisores e monitores.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Decomposição do trabalho

Na gestão de projetos profissionais, seu foco principal não é o que vai entregar um dia, mas as entregas intermediárias. Essa técnica de decomposição em pacotes de trabalho ajuda a dar não só uma sensação, mas uma realidade de que o projeto está avançando. Mas o que vem a ser essa decomposição?

A decomposição do trabalho é feita quando pegamos o projeto inteiro e o decompomos em partes menores, chegando a um “pedaço” palpável que torna possível entender a sua execução. Com esse “pedaço” compreensível, fica fácil prever horas, esforços e recursos humanos para cada um, ou seja, são as atividades. A decomposição também é conhecida como detalhamento.

Eu demorei muitos anos para descobrir o seguinte: não planejamos porque é legal planejar, planejamos para poder controlar. Então, para exercer o controle, eu tenho que saber o que eu quero. Para isso, crio o plano para poder ter uma linha-base - recurso que serve para comparar previsto versus realizado. Por outro lado, não adianta detalhar o plano em excesso se depois eu não consigo registrar o realizado. Meu limite de detalhamento deve chegar somente ao ponto em que eu consiga exercer o controle. Se eu precisar de algo além disso, posso fazer Checklist e usar outras técnicas, dependendo da minha forma de trabalhar.

Imagine um cronograma cheio de tarefas. Se for um cronograma não detalhado, às vezes tem tarefas parecem ser as mesmas, mas não é: a primeira é diagnosticar, a segunda é projetar e a terceira é implantar. Ou seja, um cronograma inteligente vai ter isso mais trabalhado, escrito da maneira certa. Parece uma tecnicalidade, mas com isso você faz planos de melhor qualidade.