O objetivo do sequenciamento das atividades é identificar e documentar as relações de dependência entre as atividades. Quando nós fazemos cronogramas no papel ou no Excel, definimos as predecessoras mas não guardamos informação. Na hora em que você quiser rever o cronograma não sabe mais porque fez assim ou assado. É uma boa prática registrar e anotar, mesmo que esteja usando o Excel. Você colocar lá: “quando bolei o cronograma, entendi que isto vinha depois daquilo, porque...”.
Toda vez que você faz ligações entre atividades acaba lembrando de uma atividade que deve existir no processo. É normal atualizar a lista.
Há três características das dependências: algumas são mandatórias, ou seja, se eu não tiver feito a fundação de uma casa, não posso pôr a parede encima; é físico, o processo exige isso. Outras dependências são arbitradas, são mais de decisão gerencial. Quando é que eu começo a disparar qual processo? Neste caso você não tem nenhum motivo físico, como exemplo, quando quero esperar e exigir a confirmação de tal alguma coisa. Essa confirmação é que vai disparar a atividade. Por fim, outras dependências são externas, o mundo exterior está obrigando você a fazer isso. Exemplo: estou fazendo ampliação da indústria e preciso de um alvará, de uma autorização do Instituto Ambiental. Então, o Instituto é uma dependência externa, porque sem o alvará não posso desenvolver aquele meu trabalho.
A gente tem que ficar esperto, pois é preciso incluir mais componentes do que originalmente se pensava.
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