quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Transforme seus sonhos em realidade

Às vezes a gente fica pensando em como a nossa vida poderia ser melhor. E se eu tivesse isso e se eu tivesse aquilo? Se eu fosse um profissional assim ou assado seria mais feliz...

Sonhos são apenas sonhos, mas você pode torná-los realidade. Será que você está preparado para transformar seus sonhos em realidade? O livro Meu Projeto Pessoal: um guia para a realização dos seus sonhos fala sobre esse tema.

Para realizar um sonho a gente pode usar várias técnicas. Uma delas se chama gerenciamento de projetos. O que é isso? É encarar seu sonho como um projeto pessoal e usar técnicas gerenciais para fazê-lo acontecer. Vou explicar usando um exemplo: digamos que seu sonho é ir para uma praia de Fortaleza nas suas férias.

Antes, porém, vou falar sobre o que é um sonho. Quando você tem um sonho que fica só rodando a tua mente, ele é apenas um sonho, um desejo. Enquanto a idéia ficar vagando pela tua cabeça não vai adiante. Você não vai tomar nenhuma atitude e nas suas férias você estará bem aí na sua cidade, quem sabe curtindo o frio, o tédio. O seu descanso na praia de Fortaleza simplesmente não aconteceu.

Quando a gente busca uma forma de realizar um sonho, podemos usar algumas técnicas disponíveis - essas mesmas técnicas são usadas de um modo mais complicado pelas empresas, mas são simples em sua essência. Uma técnica utilizada é você identificar claramente o que será o teu sonho quando ele estiver sido concluído. Conforme o nosso exemplo, você pode se imaginar em Fortaleza e mentalizar isso com uma foto sua em uma praia, curtindo o mar, a brisa... Ao invés disso você pode escrever, como o livro Meu Projeto Pessoal recomenda.

O que você acabou de fazer? Você deixou claro o que seu sonho é quando estiver pronto e, às vezes, isso é difícil de fazer. Essa técnica de imaginar como será seu sonho acabado ajuda a construir a idéia do que você deseja e impede que você vá em qualquer direção.

Sabendo então o que você deseja, outra técnica é dividir o teu “sonhão” em pedacinhos. Se você pretende ir à Fortaleza, o que deveria estar fazendo nesse primeiro mês? Divida o sonho em metas menores: no primeiro mês eu quero saber para onde eu vou de fato - vou para a Praia de Iracema ou para a Praia de Meireles? Até o segundo mês eu quero ter selecionado as formas de ir: vou de carro, de ônibus ou de avião? Ficarei hospedado em um hotel ou em uma pousada? Ou será que vou consultar um amigo para saber se posso dar uma chegada na casa dele? Outra meta é encontrar o valor que você pode gastar com cada item.

A partir daí a vida começa a ficar mais interessante, porque algo que só vai ficar pronto daqui a dez meses não dá sentimento nenhum. Mas quando você coloca no teu calendário o que tem que fazer, ou cola um papelzinho no seu espelho com a atividade da semana e o lê na hora em que você for escovar os dentes, você realmente faz o que tem que fazer. Isso acontece porque a tarefa fica mais palpável e é algo que você sabe o resultado.

Outra coisa legal de dividir os sonhos em pedaços menores é que a gente não precisa comemorar a viagem só lá no dia. Se a gente já conseguiu resolver metade dos assuntos, podemos comemorar... Uhuhhhh! Mesmo porque se você não for comemorando essas pequenas conquistas que levam ao projeto maior, que graça que tem o dia-a-dia?

Pense no seu sonho como uma trilha que no final chega à viagem. Você anda por essa estrada durante, por exemplo, um ano e coloca pelo caminho bandeirinhas escritas com “aqui eu vou ter resolvido quanto dinheiro eu posso gastar”, uma outra bandeirinha com “agora eu resolvi aonde eu quero ir”, “agora eu sei onde vou ficar” e assim por diante.

No final e no início de ano muita gente espera o resultado do vestibular. Imagine um estudante que simplesmente começa a estudar e não sabe qual curso quer fazer. Quando se inscrever nos vestibulares, escolherá Sociologia em uma faculdade, Arquitetura em outra e Matemática numa terceira. Afinal, qual é o negócio dele? Na prática, ele não sonhou, pois está seguindo um caminho que não é necessariamente o dele. Provavelmente mais tarde ele pare e tente voltar ao seu caminho. Se “para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”, “nunca é tão fácil perder-se como quando se julga conhecer o caminho”. Logo, é interessante pensar no que realmente se quer.

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