segunda-feira, 7 de julho de 2008

Montando uma EDT

Todas as ações que eu preciso executar para completar o projeto têm que estar na Work Breakdown Structure - WBS.

Por exemplo: um cronograma típico de uma obra de engenharia civil que só tem o nome dos serviços que serão feitos na obra, como serviços iniciais, fundação etc., não é realista. Você olha para as atividades e não vê as famílias de compras, não estão explicitadas as famílias de gerenciamento da obra... o que acontece? Assume-se que do nada o material vai estar disponível no início da atividade. E se eu não tenho no cronograma a família de decisões do cliente para fazer escolha de cores e material de acabamento, as coisas já começam a não dar certo. Então, eu preciso colocar no meu projeto tudo aquilo que precisa ser feito para ele acontecer.

Para montar uma boa EDT preciso usar uma visão sistêmica. Um cronograma bem montado já tem as decomposições na medida certa.

É um horror pegar um cronograma enorme, que tenha cento e poucas e que não se apresenta dividido logicamente. Para achar uma atividade é difícil, pois tem que olhar todas. Fazendo uma família de compras, por exemplo, você já vai direto lá, no que você quer. Fica mais fácil, não é mesmo?

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