segunda-feira, 16 de junho de 2008

As mudanças nos seus projetos pessoais

É bastante comum que projetos pessoais sofram algum tipo de mudança motivada por forças externas. Podemos chamar isso de mudança de escopo.

Mudança de escopo não é a mudança do objetivo geral, mas de alguns objetivos específicos. Observe que com isso você não está mudando o lugar aonde quer chegar, mas apenas parte do caminho usado para chegar lá. Podemos encarar como adaptação à realidade.

A gente pode fazer isso? Pode, é claro. Por exemplo: seu sonho é ter uma casa para viver com sua família. No meio da construção você descobre que terá mais um bebê, que não estava nos seus planos. Agora precisa construir um quarto para esse filho, ou seja, terá que mudar o escopo. Essa mudança não pode ser algo que te deixe triste.

Acontecimentos da vida e até mesmo aquilo que a gente aprende e conhece durante o projeto fazem com que mudemos nossos desejos. Mas devemos tomar cuidado, senão mudamos tantas vezes que nunca terminamos nada.

Às vezes é melhor fazer uma coisa com menos frufru para depois incrementar do que fazer nada. A primeira casa própria, por exemplo, pode ser construída um pouco maior e ficar com algumas peças sem decoração e móveis por enquanto. É um ajuste que faz parte do projeto e não está desvinculado do desejo real.

Quando você muda um pouquinho, acaba aperfeiçoando teu projeto, de forma que ele vai chagando mais perto da tua realidade e de teus valores. À medida que você aprende isso, sua capacidade de planejamento aumenta e consequentemente a possibilidade de controlá-lo eficazmente guiando-o ao objetivo final.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O acaso nos seus projetos pessoais

O acaso, na verdade, é que faz a vida ser divertida. Ele pode eventualmente trazer o medo, mas graças às coisas incertas, a tudo o que acontece do nada, é que a vida fica divertida. Senão o que aconteceria? Você montaria o teu plano e o negócio iria acontecendo simplesmente porque tinha que acontecer.

Podemos considerar o acaso como risco do projeto. O acaso sendo risco, precisamos gerenciá-los. Fazer a gestão de riscos é fazer alguma coisa antecipadamente de forma a diminuir a chance daquilo que poderia ser ruim acontecer.

O acaso poder ser trabalhado de duas maneiras: com algumas ações, que a gente chama de respostas ao risco e com um plano B, ou seja, se acontecer assim eu ajo assado. Com isso, mesmo frente à pedras no caminho, conseguimos prosseguir com relativa segurança.

Você precisa aprender a enfrentar o acaso sem deixar que ele tome conta e de forma a enxergar as contribuições positivas que às vezes ele te dá. Toda ameaça pode ser encarada como uma oportunidade. Quando se mantém o foco, o acaso pode ser usado para ajudar a chegar onde se quer.. Lembre-se: “obstáculos são coisas que a pessoa vê quando tira os olhos dos objetivos".

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Faça uma apreciação investigativa sobre você mesmo

Nos Estados Unidos foi desenvolvida nos últimos anos uma técnica que a gente chama de investigação apreciativa.

Investigação apreciativa, em projetos pessoais, é uma maneira de você se perguntar como que você é, mas de um modo apreciativo. Ou seja, você não vai atrás do que não é bom, mas procura ver as suas qualidades, aquelas coisas que são prazerosas.

Essa técnica nos faz desenvolver a busca pelos “sins” e não pelos “nãos”. Você deve dizer o que quer e não o que não deseja. Usando a investigação apreciativa é possível trabalhar aquelas coisas boas que acontecem com você, que você faz e também que teus familiares e amigos fazem. Na hora em que você entende quais são essas coisas boas, você procura fazer com que elas se repitam com mais freqüência. As coisas têm tendência de acontecer de um modo geral de uma maneira bem positiva.

De acordo com a técnica de investigação apreciativa, no momento em que você avalia apreciativamente os teus sonhos, você começa a pensar neles cada vez mais. Esse processo ajuda a construí-lo, a pô-lo no papel e a explicá-lo aos outros.

Veja só que interessante; pense nas coisas que você já contou para os teus amigos quando tinha um sonho bem desejado. Você contava com grande entusiasmo e explicava o sonho para eles. Cada vez que você explicava para um novo amigo, explicava de um jeito melhor, ia melhorando o projeto. Então, esse processo mental de ir explicando e repetindo ajuda você, cada vez mais, saber qual é a sua trilha.

A investigação apreciativa é uma técnica fácil e ajuda a focar as fortalezas.